quarta-feira, janeiro 24, 2007

27 - O Milênio

“Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi, e como a vigília da noite.” SALMO 90:4.

Neste capítulo, estudaremos um dos mais controversos temas do livro das Revelações: o Milênio. Há três principais linhas de interpretação deste tema. O Premilenismo acredita que o Milênio deve ser entendido de forma literal, e que vai acontecer logo após a Segunda Vinda de Cristo. O Amilenismo advoga que o Milênio já começou, e que é apenas um símbolo do reino espiritual de Cristo. Segundo os teólogos amilenistas, não se deve aguardar um tempo áureo em que as promessas alusivas ao Milênio se cumpram literalmente. Já o Posmilenismo crê que o Milênio começou com a ascensão e entronização de Cristo, e que vai alcançar o seu ápice antes da Volta de Cristo, culminando com a conversão de todas as nações ao Evangelho.

Quem estará com a razão? Vamos buscar uma conclusão analisando o texto em questão.



O Capítulo 20 de Apocalipse começa relatando uma visão de João:

"Então vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo e uma grande cadeia na mão. Ele prendeu o dragão, antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. Lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e selou sobre ele, para que não enganasse mais as nações, até que os mil anos se completassem. Depois disto é necessário que seja solto, por um pouco de tempo.” APOCALIPSE 20:1-3.

De acordo com esta passagem, o Milênio começa com a prisão de Satanás. Conclui-se que, se ele já foi preso, logo, o Milênio começou. Porém, se ele ainda está solto e vai ser preso um dia, o Milênio ainda está por vir. Antes de tirarmos conclusões precipitadas, vamos compreender o significado desta “prisão”.
Em primeiro lugar, temos que identificar o tal anjo que desce do céu, tendo nas mãos a chave do abismo [hades]. Trata-se de uma teofania; isto é, o próprio Deus revelando-Se na forma angelical, como muitas vezes fez no Antigo Testamento, apresentando-Se como “o Anjo do Senhor”. A prova disso é que logo no primeiro capítulo de Apocalipse, Cristo Se apresenta a João como “o primeiro e o último”, e que tem “as chaves da morte e do inferno” (1:17-18). Uma teofania semelhante aparece no capítulo 10, onde um Anjo “vestido de uma nuvem”, cujo rosto era como o sol, e que rugia como leão é ninguém menos que o próprio Filho de Deus.
Um simples anjo não poderia prender Satanás. Mesmo o arcanjo Miguel, uma das mais importantes figuras angelicais das Escrituras, “quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar contra ele juízo de maldição, mas disse: o Senhor te repreenda” (Jd.9). Só Jesus, o Senhor, poderia, não apenas repreender a Satanás, mas também amarrá-lo.
Ao identificarmos Aquele que tem a chave do abismo, e que é o responsável por acorrentar o diabo, já demos o primeiro passo rumo à compreensão do Milênio. Resta saber agora se Jesus já cumpriu esta missão, ou ainda irá cumpri-la. Pois se já a cumpriu, o Milênio deve está em andamento.

Satanás já está amarrado!

O aprisionamento de Satanás está intimamente ligado à chegada do Reino de Deus. Aprisionar é restringir a ação. Até o início do ministério de Jesus, a jurisdição de Satanás abrangia todas as nações da Terra. Somente Israel era considerada “Herança do Senhor”(Êx.34:9; Dt.32:9; Jr.10:16). Todas as demais nações estavam sob a tirania do diabo. Porém, Deus fez uma promessa a Seu Filho Jesus: “Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e os fins da terra por tua possessão” (Sl.2:8). Para que as nações fossem arrancadas de debaixo da tirania de Satanás, Cristo teria que amarrá-lo e despojá-lo. Foi pelos lábios de Isaías que Deus disse: “Tirar-se-ia a presa ao valente, ou os presos escapariam do tirano? Mas assim diz o Senhor: Por certo que os presos se tirarão do valente, e a presa do tirano escapará; EU CONTENDEREI COM OS QUE CONTENDEM CONTIGO, e os teus filhos eu remirei (...) Então toda a humanidade saberá que eu sou o Senhor”(Is.49:24-25,26b). Somente Deus poderia contender com o tirano, e arrancar de suas presas aquilo de que ele se assenhoreara. Para isso, Deus Se fez homem em Cristo Jesus. “Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo” (1 Jo.3:8b).
Ao encarnar-Se, Jesus entrou no terreno inimigo, e desafiou-o em sua própria jurisdição. Ao defender-Se da acusação dos fariseus de que expulsava demônios pelo poder de Belzebu, Jesus afirmou:

"Mas se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente vos é chegado o reino de Deus. Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo o que tem. Mas sobrevindo outro MAIS VALENTE do que ele, vence-o, tira-lhe toda a sua armadura em que confiava, e reparte os seus despojos.” LUCAS 11:20-22.

Satanás era esse valente que guardava armado a sua casa. Somente alguém mais valente do que ele poderia vencê-lo e apropriar-se de seus bens. Aliás, é bom que se diga que, os bens de que o diabo se assenhoreara sempre pertenceu a Deus. Foi ele quem se apropriou indevidamente de algo que não lhe pertencia. Jesus veio resgatar a propriedade de Deus (Ef.1:14). Afinal, “do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e todos os que nele habitam” (Sl.24:1).
A questão é: “Como pode alguém entrar na casa do valente e roubar os seus bens, se primeiro não amarrá-lo, saqueando então a sua casa?” (Mt.12:29).
Para despojá-lo dos seus bens, Jesus teria que primeiro amarrar o inimigo. Em Colossenses 2:15, somos informados de que Jesus já despojou “os principados e potestades” e “publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”. Se para despojá-los, Jesus teria que antes amarrá-los, logo, concluímos que Satanás e seus asseclas já foram acorrentados por Cristo através de Sua morte na cruz. O escritor de Hebreus diz que pela Sua morte, Jesus aniquilou “o que tinha o império da morte, isto é, o diabo”. E isso com o objetivo de livrar “a todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão” (Hb.2:14-15).
Então o diabo está amarrado? Exatamente. Não só ele, como também todos os seus demônios. Pedro diz que Deus não poupou os anjos que pecaram, “antes, precipitou-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para o juízo” (2 Pe.2:4). E isso é confirmado em outra passagem que diz que os anjos “que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele [Deus] tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande dia” (Jd.6).
Ora, se eles já foram amarrados, então, por qual razão ainda vemos manifestações demoníacas em nossos dias? Se eles estão acorrentados e selados no abismo, de onde vêm as desgraças que abatem sobre o mundo?
Precisamos entender que estar “amarrado” não é o mesmo que estar inativo. Satanás ainda age no mundo. Ele está amarrado no sentido de não poder coibir o avanço do Evangelho, nem impedir que as almas lhe sejam saqueadas. Até a cruz, ele agia com liberdade muito maior do que hoje. Agora, ele “opera nos filhos da desobediência” (Ef.2:2b). Sua jurisdição ficou circunscrita aos incrédulos. É como um cão que está acorrentado em uma coleira. Mesmo preso, e tem à sua volta um espaço para mobilizar-se. Qualquer que se aproximar dele poderá sofrer um ataque.
Antes de nos converter, todos estávamos ao alcance de Satanás. Eram súditos de seu nefasto império. Porém, Cristo “nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (Col.1:13).
Estávamos, por assim dizer, na mesma cela que ele. Habitávamos num abismo de trevas. Mas por estar amarrado, o diabo não pôde impedir que fôssemos arrancados de lá. Agora, estamos fora do seu alcance, por termos sidos transportados para o reino de Cristo Jesus. Estamos assentados nEle, acima de todo principado e potestade [Ef.1:21, 2:6].
Bastaria este fato para que nos atrevêssemos a declarar que o Milênio já começou. Mas vamos prosseguir em nosso estudo.

A Primeira Ressurreição

João afirma: “Vi também tronos, e aos que se assentaram sobre eles foi-lhes dado o poder de julgar. E vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem nas mãos. Reviveram e reinaram com Cristo durante mil anos” (Ap. 20:4).
Os tronos vistos por João são os vinte e quatro tronos que cercam o Trono de Deus, e que significam a igreja do Antigo e do Novo Testamento. Estes tronos [simbólicos, é claro] são, na verdade, ocupados por todos os crentes de todas as eras. Não só os que morreram, mas também os que ainda vivem neste mundo. Isto é confirmado por Paulo em Romanos 5:17, onde diz que “os que recebem a abundância da graça, e o dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo”. Logo no início do Apocalipse, João diz que Cristo nos constituiu “reis e sacerdotes para o seu Deus e Pai” (Ap.1:6).
João também declara que aqueles que estavam sobre o trono receberam poder para julgar. O que encontra paralelo com a afirmação de Paulo de que “os santos hão de julgar o mundo” e até mesmo os anjos [1 Co.6:2,3]. O Salmo 149 diz que a glória de todos os santos é executar o juízo escrito [v.9].
Depois de ver os tronos, e os santos neles assentados para julgar as estruturas injustas do mundo, João vê as almas dos mártires. Os crentes primitivos certamente foram consolados com estas palavras. Seus parentes, amigos e irmãos, que por terem se recusado a prestarem culto ao imperador, haviam sido mortos, na verdade, estavam vivos ao lado de Cristo, reinando com Ele. Tanto os que estavam vivos, quanto os que haviam sido martirizados, desfrutavam do Reino de Deus. A morte não era capaz de impedir esta comunhão entre eles e o seu Salvador (Rm.8:35-39).
Os “mil anos” não devem ser entendidos literalmente. Assim como a maioria dos números do livro do Apocalipse, o número “mil” também é simbólico. Biblicamente, “mil” representa um número relativo. Com relação ao homem pode parecer grande, mas com relação a Deus é apenas um momento. Como afirmou Pedro: “Para com o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos como um dia” (2 Pe.3:8b). Reviver é o mesmo que está na presença imediata de Deus. Uma vez que nem a morte pode nos separará do amor de Deus que está em Cristo, podemos dizer que os que morrem em Cristo reviveram. Aliás, esta verdade já é desfrutada por nós antes mesmo de partirmos deste mundo. Paulo diz que “estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos VIVIFICOU juntamente com Cristo ( pela graça sois salvos) e nos RESSUSCITOU juntamente com ele, e nos fez assentar nas regiões celestiais, em Cristo Jesus” (Ef.2:5-6).
E quantos àqueles que morrem sem Cristo? “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se completassem” (v.5). Eles só serão conduzidos à presença imediata de Cristo no Juízo Final, após o Milênio. Entretanto, após serem julgados, serão separados de Cristo para sempre, o que é chamado de “segunda morte” (Ap.20:14).
A ressurreição espiritual da qual participamos quando nos convertemos a Cristo é chamada de “Primeira Ressurreição”. “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na PRIMEIRA RESSURREIÇÃO. Sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos” (Ap.20:6).
A primeira morte é a biológica. Ela é fruto do pecado original. Os biólogos são concordes em dizer que o ser humano começa a morrer no momento em que nasce. Todos teremos que enfrentá-la um dia. Entretanto, ela não é a palavra final. Há uma segunda morte, que é a morte eterna. Biblicamente, morte quer dizer “separação”’. Ao morrer fisicamente, a alma é separada do corpo, e por isso, este expira. A segunda morte significa o maior de todos os males: a separação do espírito humano de Deus para sempre. Na verdade, todos já nascemos espiritualmente mortos, separados de Deus. Porém, ao ouvirmos a Palavra de Deus, fomos arrebatados do império da morte, e introduzidos no Reino da Vida Eterna.
Jesus disse:

"Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas PASSOU DA MORTE PARA A VIDA. Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, E JÁ CHEGOU, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.” JOÃO 5:24-25.

Repare que não são todos que ouvem a voz do Filho de Deus. Logo, trata-se da primeira ressurreição, que é espiritual, e está limitada àqueles que ouvem a voz do Supremo Pastor. A hora da primeira ressurreição já chegou.
Em seguida, Jesus fala da ressurreição geral, que se dará no último dia, quando Ele vier para julgar os vivos e os mortos:

"Não vos maravilheis disto, pois vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz e sairão: Os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida, e os que praticaram o mal, para a ressurreição da condenação.” JOÃO 5:28-29.

Agora Jesus está falando de uma ressurreição física, que engloba todos os homens, tanto os justos quantos os injustos. Estes ressuscitarão ao mesmo tempo (“vem a hora”!). Não haverá intervalo entre a ressurreição dos justos e dos injustos. Em uma só hora, todos ouvirão a voz de Cristo, e sairão de seus sepulcros para serem julgados pelo Filho de Deus.

10 comentários:

Anônimo disse...

Amado se não havera duas ressureições o que esse texto quer dizer então?

Ap20:4;6
E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.

Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.

Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.

Entendo que havera uma ressureição antes do milenio.

Anônimo disse...

Se meu querido irmão me permite responder, não é que haverá uma ressurreição antes do milênio; mas o milênio foi inaugurado com a chegada do reino de Deus e isso aconteceu no ministério terreno de Cristo aqui na Terra; periodo narrado pelos Evangelhos, e sendo assim essa primeira ressurreição se refere a ressurreição espiritual de todos os crentes que são vivificados em Cristo e ressuscitados juntamente com Ele, já que estavamos mortos em delitos e pecados,nos dando Ele vida.A segunda ressurreição e os textos são similares( João e Apocalipse)se trata da ressurreição geral de todos os seres humanos para o dia do julgamento final, e essa ressurreição( a física) se dará de uma só vez sem separações.

espero ter ajudado

Anônimo disse...

Hebreus 2.14 é claro no que afirma: o diabo foi destruído, aniquilado, perdeu todo o poder que tinha, foi exterminado. Jesus revelou isso em João 12.31. Portanto, não creio na ação do diabo hoje nas supostas manifestações demoníacas pois nada são do que obras da carne conforme Gálatas 5.19. Se toda a listagem do texto em Gálatas é a carne que produz, o que resta pro diabo fazer?! Nada! Confirmando assim, que não há mais influência alguma deste ser na vida de quem quer que seja. A obra de Jesus foi completa quanto a isso! Vemos que até feitiçaria (que produz até sobrenaturalidade) a carne é capaz de produzir, pois carrega em si mesma o efeito do mal por causa do pecado de Adão. Quanto ao "espírito que opera nos filhos da desobediência", lendo o contexto, claramente se define que a palavra espírito significa "motivação" e não uma possessão demoníaca. Na graça, os que não são ovelhas não têm o espírito em si para crerem em Jesus, logo, sem Deus dentro deles, são praticantes de todo tipo de malignidade através de sua natureza sem Deus. Nas cartas paulinas, a maioria das vezes em que se lê "satanás" ou "diabo", refere-se às oposições que o mesmo enfrentou da parte dos judeus e também de sua própria carne, é só ler os contextos quando aparecerem essas palavrinhas e você verá que foram mal traduzidas para o português, negando a nós o verdadeiro sentido dessas palavras no seu original grego. Graça e paz a todos e parabéns pelo Blog!

DUNGA VIEIRA disse...

SATANÁS ESTÁ SOLTO ...
Peço 5 minutos da sua atenção prra ler isso irmão,você prova na bíblia que ele está preso e eu provo tbm na bíblia que ele está solto ... VEJAMOS BEM:

O Antigo Testamento mas precisamente no livro de Jó, conta a história que Satanás chega a presença de Deus juntamente com os anjos e tem um diálogo com Deus a respeito de Jó (Jó 1.6-12). Hoje existem várias teses escritas, pregadas ou ensinadas sobre o assunto, alguns defendem a idéia de que Satanás está preso baseados no argumento de que quando Jesus ressuscitou e subiu ao céu ele mudou a sua área de atuação, ou seja, ele foi preso. No entanto, esta tese carece de base bíblica, não existe nenhuma referência bíblica que ateste isto. O texto que é tomado como base para este argumento é Ap 1.18 que diz:
E o que vive; fui morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre. Amém! E tenho as chave da morte e do inferno.

A pergunta é a seguinte:

Onde está escrito neste texto que que Jesus tomou as chaves das mãos de Satanás? Não se encontra nem neste versículo esta afirmação, nem em nenhuma outra parte da Bíblia. O texto afirma que Jesus "tem as chaves da morte e do inferno" O que está se afirmando aqui é que todo poder e autoridade está e sempre esteve nas mãos do Senhor Jesus, inclusive sobre o inferno. ou seja, o diabo nunca teve nem as chaves da casa dele. Tudo está no controle do nosso Deus.



Veja mais alguns textos sobre o assunto:


- 1 Pedro 5.8: Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão buscando a quem possa tragar.




Como pode alguém estando preso andar em derredor de outro, sem que esse outro alguém esteja preso também com ele? Primeiro, isto é no mínimo incoerênte segundo, seria atribuirmos o atributo da unipresença, (que só pertence a Trindade Santa), ao diabo e isso anti-bíblico.




- Apocalipse 20.1; Então, vi descer do céu um anjo; que tinha na mão a chave do abismo e uma grande cadeia na sua mão;




- Apocalipse 20. 2; Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos;




- Apocalipse 20.3; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos.


Não precisa nem passar pelo crivo da interpretação hermenêutica e exegética para se chegar a uma conclusão deste texto: Uma análise pura e simples leva-nos a uma conclusão: como alguém que está preso vai ser preso novamente? carece de consistência e respaldo bíblico esta corrente de interpretação. Pense nisso

DUNGA VIEIRA disse...

Quero deixar bem claro que não estamos discutindo sobre religião ... estamos em debate de uma questão que deixa um ponto de INTERROGAÇÃO quando se trata de o INIMIGO estar solto-ou-preso !!!

Unknown disse...

Muito bom meu irmão isso mesmo

Unknown disse...

Bom pensamento .muito obrigado

Liso marroquino disse...

Gostei muito do respeito de cada linha de raciocínio, isso é muito bom pois demonstra que ninguém é o dono da verdade e todos estão dividindo seus pensamentos sem agressão verbal e cada um tira suas conclusões com as bases bíblica que os irmãos estão represando.graça e paz!

Unknown disse...

Mais ainda paira a dúvida no ar ...ele está preso ou solto???

Unknown disse...

Eu acho que ele tá preso e vcs lembram daqueles um terço que desceu com ele acho que eles fazem o trabalho sujo sei lá só acho que ele não tá sozinho nessa mas não tenho certeza no que falo é só um raciocínio