quarta-feira, janeiro 24, 2007

22 - As Bestas do Apocalipse

“...não há autoridade que não venha de Deus (...) ...Ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada. Ela é ministro de Deus, agente da ira para castigar o que pratica o mal.” PAULO AOS ROMANOS CAP.13 VERSOS 1b, 4b.

Muita coisa já foi dita e escrita acerca das bestas apresentadas no Apocalipse. Infelizmente, criou-se todo um folclore acerca desse assunto. Basta que surja algum novo personagem proeminente no cenário político ou religioso mundial, para que seja considerado um forte candidato ao posto de Besta Apocalíptica. Homens como Hitler, Mussolini, Kennedy, Reagan, e até o Papa são alguns dos que já concorreram a esse indesejável posto. Vamos procurar, à luz das Escrituras, identificar essas bestas, e saber qual o papel que elas desempenharam na execução dos propósitos de Deus.

23 - "666" A Marca da Besta

O grande objetivo da segunda besta é promover a adoração da primeira. O culto ao imperador está em foco aqui. Embora os judeus, a princípio, pareciam rejeitar tal idéia, ao entregar o seu Cristo às autoridades romanas, eles mesmos disseram: “Não temos outro rei, senão César”. Acerca desse episódio, Alford observa: “Uma degradante confissão da parte daqueles infiéis sacerdotes do povo sobre quem fora dito: ‘...o Senhor vosso Deus era o vosso rei’(I Sm.12:12).[1] Uma vez que César se arrogava “deus”, logo, afirmar sua lealdade a ele, era a mesma coisa que abdicar de suas esperanças messiânicas, e endossar o culto ao imperador romano.


24 - Os Anticristos e os Prodígios da Mentira

“Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor. Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade.” JESUS em Mateus 7:22-23.

Uma febre messiânica havia contagiado toda a Judéia. Todos esperavam na-siosamente por um Messias que os livrasse do domínio romano. Uma das razões pelas quais os judeus rejeitaram a Jesus, é que Ele não tinha o perfil do messias idealizado pelas expectativas populares. Eles não queriam um pacifista como Jesus, mas um general que inspirasse o povo judeu a uma revolta sangrenta contra Roma. Jesus, num certo sentido, não correspondia aos anseios populares. Mesmo operando tantos milagres e sinais, Sua mensagem era por demais pacifista. Ele, porém, já havia advertido a Seus discípulos acerca do aparecimento de falsos cristos: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos (...) Surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos (...) Então, se alguém vos disser: Olhai, o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito. Pois surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Prestai atenção, eu vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Olhai, ele está no deserto! Não saiais; ou, Olhai, ele está no interior da casa! Não acrediteis” (Mt.24:4-5, 11, 23-26).

25 - Os Remidos no Monte Sião

“Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisas semelhantes? Poder-se-ia fazer nascer uma terra num só dia? Nasceria uma nação de uma só vez? Mas Sião mal sentiu as dores de parto, e já deu à luz seus filhos.”O TODO-PODEROSO em Isaías 66:8

No terceiro mês após a saída do Egito, as doze tribos de Israel chegaram ao pé do monte Sinai, e ali acamparam. Moisés, então, subiu ao monte para uma audiência com Deus, “e o Senhor o chamou do monte, dizendo: Assim falarás à casa de Jacó, e anunciarás aos filhos de Israel: Vistes o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim. Agora, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos. Embora toda a terra seja minha, e vós me sereis reino sacerdotal e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel”(Êx.19:3-6). A partir daí, Israel passou a saber o que é que o Senhor pretendia fazer. Deus os tirara do Egito com um propósito especial: fazer deles um reino de sacerdotes, uma nação santa, propriedade exclusiva de Deus entre as nações.


26 - Os Cânticos de Moisés e do Cordeiro

"Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta , da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das Nações! Quem não temerá, e não glorificará o teu nome, ó Senhor ? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos. Depois destas coisas, olhei, e abriu-se no céu o santuário do tabernáculo do Testemunho.” APOCALIPSE 15:1-5

O Livro de Apocalipse só pode ser entendido à luz de toda a Escritura. Um dos grandes empecilhos a uma interpretação correta deste livro é imaginar que a sua linguagem é peculiar, diferindo do resto da Bíblia. Não temos o direito de isolá-lo das demais Escrituras. O mesmo Espírito que inspirou a composição dos outros livros, inspirou João na Ilha de Patmos a escrever o que lhe foi revelado.


27 - O Milênio

“Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi, e como a vigília da noite.” SALMO 90:4.

Neste capítulo, estudaremos um dos mais controversos temas do livro das Revelações: o Milênio. Há três principais linhas de interpretação deste tema. O Premilenismo acredita que o Milênio deve ser entendido de forma literal, e que vai acontecer logo após a Segunda Vinda de Cristo. O Amilenismo advoga que o Milênio já começou, e que é apenas um símbolo do reino espiritual de Cristo. Segundo os teólogos amilenistas, não se deve aguardar um tempo áureo em que as promessas alusivas ao Milênio se cumpram literalmente. Já o Posmilenismo crê que o Milênio começou com a ascensão e entronização de Cristo, e que vai alcançar o seu ápice antes da Volta de Cristo, culminando com a conversão de todas as nações ao Evangelho.

Quem estará com a razão? Vamos buscar uma conclusão analisando o texto em questão.


28 - Nova Jerusalém - A Sociedade Definitiva

Santos de todas as eras têm pensado sobre a realidade da Nova Jerusalém. Os céticos acham que tudo não passa de utopia infantil, enquanto crentes fervorosos têm nutrido uma visão romântica sobre a Santa Cidade, e anelam pelo dia em que atravessarão os seus portões. Neste estudo vamos descortinar alguns dos gloriosos mistérios que fazem da Nova Jerusalém o foco da esperança de todos os crentes em Jesus.
Nesses tempos de mudanças políticas, econômicas, sociais e tecnológicas, todos os seres humanos, independente de credo, língua ou raça, anelam por uma sociedade mais justa, ancorada em valores que jamais sejam modificados.


29 - Levantando as Paredes

Cada ministério levantado por Deus deve trabalhar para edificar uma parede deste Templo Definitivo. Os tijolos nada mais são do que os filhos de Deus. E quem são os filhos de Deus? Aqueles que foram regenerados pela ação conjunta do Espírito Santo e da Palavra. Não se pode assentar em uma mesma parede, tijolos de tamanhos e formas diferentes. Lembremos que Cristo é a Pedra Angular, que serve de padrão, e dá o ângulo para que a parede fique perfeita. Pessoas que não se conformarem ao molde proposto em Sua Palavra, estarão comprometendo a perfeição da obra.

Não se pode confundir religiosidade com regeneração. A primeira é a tentativa do homem em conformar-se a um padrão de espiritualidade a partir de seus próprios esforços. A segunda é iniciativa do próprio Deus. Ser religioso não nos garante um lugar na Cidade de Deus. Somente os regenerados são agregados a ela.