Os capítulos 18 e 19 de Apocalipse expressão grandes contrastes entre si.
Se Apocalipse 18 é o capítulo dos “ais”, Apocalipse 19 é o capítulo dos “aleluias”. Depois de anunciar a queda da Babilônia, chegara a hora de exultar, pois a prostituta cedera lugar à virgem noiva do Cordeiro, a Nova Jerusalém.
A exemplo do que aconteceu à rainha Vasti, que fora destituída por não atender ao chamado do Rei Assuero, e substituída por Ester, Deus divorciou-se de Israel, para contrair novas núpcias com Seu novo povo, a Igreja.
Tal divórcio já havia sido predito: “Dei carta de divórcio à infiel Israel e a despedi, por causa dos seus adultérios”(Jer.3:8a). Talvez seja este um dos motivos porque Deus odeia o divórcio. Ele passou por um, e sabe o quanto dói.
Mas, uma vez divorciado, Ele estava livre para casar-Se novamente. A Nova Aliança nada mais é do que novas núpcias entre Deus e o Seu povo.
sexta-feira, fevereiro 22, 2008
20 - A Sétima Trombeta e o Mistério de Deus
“Mas há um Deus nos céus, o qual revela mistérios.” Daniel 2:28a.
Entre as três primeiras pragas e as sete últimas, há um intervalo de seis capítulos. Os assuntos contidos nesses capítulos visam alertar a Igreja para o seu papel na execução dos propósitos de Deus. Portanto, do capítulo 10 ao 15, o foco sai de Israel e recai sobre a Igreja cristã.
No capítulo dez, João vê um forte anjo descendo do céu, vestido de uma nuvem. Sobre a sua cabeça havia um arco-íris; seu rosto brilhava como o sol, e os seus pés se assemelhavam a colunas de fogo. Estas descrições nos levam a crer que trata-se do próprio Cristo em uma teofania (1). Afinal, Ele é o Anjo da Aliança (o arco-íris simboliza a aliança), e somente o Seu rosto é apresentado com um brilho superior ao do sol (Ap.1:16). Quanto ao livrinho que Ele tinha na mão, trata-se do mesmo livro que o Cordeiro recebeu da mão de Deus, o Pai, e que representa a totalidade do propósito de Deus para com o universo físico e espiritual (Ap.5). O livro está aberto porque os seus selos já foram rompidos. Quando se diz que os Seus pés estão sobre a terra e o mar, revela-se que o Seu Reino abrange todos os povos e nações, e não apenas os judeus, como imaginavam alguns. A palavra “terra” representa Israel, enquanto que “mar” representa os povos gentílicos.
Entre as três primeiras pragas e as sete últimas, há um intervalo de seis capítulos. Os assuntos contidos nesses capítulos visam alertar a Igreja para o seu papel na execução dos propósitos de Deus. Portanto, do capítulo 10 ao 15, o foco sai de Israel e recai sobre a Igreja cristã.
No capítulo dez, João vê um forte anjo descendo do céu, vestido de uma nuvem. Sobre a sua cabeça havia um arco-íris; seu rosto brilhava como o sol, e os seus pés se assemelhavam a colunas de fogo. Estas descrições nos levam a crer que trata-se do próprio Cristo em uma teofania (1). Afinal, Ele é o Anjo da Aliança (o arco-íris simboliza a aliança), e somente o Seu rosto é apresentado com um brilho superior ao do sol (Ap.1:16). Quanto ao livrinho que Ele tinha na mão, trata-se do mesmo livro que o Cordeiro recebeu da mão de Deus, o Pai, e que representa a totalidade do propósito de Deus para com o universo físico e espiritual (Ap.5). O livro está aberto porque os seus selos já foram rompidos. Quando se diz que os Seus pés estão sobre a terra e o mar, revela-se que o Seu Reino abrange todos os povos e nações, e não apenas os judeus, como imaginavam alguns. A palavra “terra” representa Israel, enquanto que “mar” representa os povos gentílicos.
21 - A Mulher e o Dragão
“Assim diz o Senhor Deus: Estou contra ti, ó Faraó, rei do Egito, grande dragão...”Ezequiel 29:3a.
O capítulo 12 de Apocalipse descortina a história por trás da história. João conta que “viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Ela estava grávida e gritava com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz” (1-2). Esta mulher não é Maria, como insistem os teólogos católicos. Trata-se do povo de Deus, o verdadeiro Israel, formado por aqueles que viviam a expectativa do nascimento do Messias prometido por Deus. Desde Sete, passando por Abraão, até Simeão e Ana, e tantos outros que ansiavam pela chegada do Libertador. Simeão, por exemplo, foi o homem a quem Deus revelou que não morreria sem que visse “o Cristo do Senhor” (Lc.2:26b). Quando José e Maria trouxeram o recém-nascido para apresentar no Templo, Simeão O tomou nos braços e disse: “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste perante a face de todos os povos, luz para iluminar os gentios, e para glória do teu povo Israel”(vs.29-32). Após estas palavras, Simeão dirigiu-se a Maria e declarou: “Esta criança é posta por queda e elevação de muitos em Israel, para ser alvo de contradição, e para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”(v.34). Foi daquela linhagem justa que veio o Filho de Deus.
O capítulo 12 de Apocalipse descortina a história por trás da história. João conta que “viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés, e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. Ela estava grávida e gritava com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz” (1-2). Esta mulher não é Maria, como insistem os teólogos católicos. Trata-se do povo de Deus, o verdadeiro Israel, formado por aqueles que viviam a expectativa do nascimento do Messias prometido por Deus. Desde Sete, passando por Abraão, até Simeão e Ana, e tantos outros que ansiavam pela chegada do Libertador. Simeão, por exemplo, foi o homem a quem Deus revelou que não morreria sem que visse “o Cristo do Senhor” (Lc.2:26b). Quando José e Maria trouxeram o recém-nascido para apresentar no Templo, Simeão O tomou nos braços e disse: “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste perante a face de todos os povos, luz para iluminar os gentios, e para glória do teu povo Israel”(vs.29-32). Após estas palavras, Simeão dirigiu-se a Maria e declarou: “Esta criança é posta por queda e elevação de muitos em Israel, para ser alvo de contradição, e para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”(v.34). Foi daquela linhagem justa que veio o Filho de Deus.
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